E a Lua voltou a sorrir com graça.
Diante de uma bela noite de verão, a Lua voltou a sorrir. Mostrando uma nova face, um novo mistério. Fase que anuncia a chegada do devir. O devir é a eterna mudança do ontem, a sublime inconstância do hoje e a certeza de que no amanhã, tudo pode mudar.
Devir é a transformação. A percepção transitória, o constante aprender.
É quando você escreve as mais belas palavras na areia e as ondas apagam. Não pra te fazer esquecer, mas pra nascer uma nova praia.
É quando o vento leva o perfume mais gostoso. E em troca, traz fragrâncias das flores mais raras.
O devir é quando o Sol nasce. Não pra acabar com uma noite agradável, mas preceder a próxima noite, carregada de surpresas, belezas imprevisíveis.
É quando vem a tempestade pra lavar a alma e regar a semente.
Em cada esquina uma nova rua, cada fase uma nova Lua. Caminhos cruzados em constante aprender.
E que saber? O homem nasceu pra aprender, se não, não seria criança um dia.
Então deixe o vento bater, as águas lavarem e o Sol nascer, em você. Só assim, descobrirá um caminho encoberto de verdade, verá outro você por toda parte. Viverá de vontade, sede e fome de Ser!
Descobrir o Ser é uma busca diária, encontrar-se é a grande recompensa. É se enxergar em algo que te dá prazer. Vislumbrar o que for, intenso mergulho pro fundo. Do iceberg interior, a caminho do Ser. Ser o que se é. Ser essência, transcendência. Chegar ao profundo de si.

A descoberta do devir
Se não sabe quem você é, continue a buscar. Alguma arte vai passar pelo seu caminho e te surpreender. O encanto chegará à sua porta e abrirá a sua mente. Seus dias serão mais prazerosos e cheios de sabor!
Essa é a arte de saborear a vida. Qual é o seu tempero?
Pratique o devir. Você não imagina o que está por vir.
Será outro a cada dia, nascerá para uma nova aventura, a cada fase, a cada manhã.

Tudo pode Ser
Afinal, a Lua de hoje ainda é a Lua. Mas não é a mesma Lua de ontem.
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